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 O criacionismo pode ser ensinado nas escolas em aulas de ciências?

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Eduardo
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MensagemAssunto: O criacionismo pode ser ensinado nas escolas em aulas de ciências?   O criacionismo pode ser ensinado nas escolas em aulas de ciências? Empty7/12/2008, 11:01 pm

O criacionismo pode ser ensinado nas escolas em aulas de ciências?

SIM

A teoria da evolução e os contos de fadas

CHRISTIANO P. DA SILVA NETO


A VISÃO das origens que emana da religião é, obviamente, criacionista. Opositores do criacionismo têm, então, feito uso desse fato para descaracterizá-lo como científico e, assim, não permitir sua entrada nas aulas de ciências.

Marcelo Leite, por exemplo, colunista desta Folha, refere-se ao criacionismo como a "doutrina segundo a qual Deus criou o mundo", o que reflete o equívoco em que se baseiam seus conhecimentos sobre o tema.

Do ponto de vista científico, o criacionismo resulta das seguintes perguntas: "O que nos dizem os fatos da natureza e os resultados das pesquisas realizadas pelos cientistas (não importando suas ideologias) acerca das origens do universo e da vida? Falam eles de uma origem naturalista ou sobrenaturalista?".

São as respostas daí advindas que devem nortear nossos passos, obtidas sem recurso a conceitos religiosos.

Esse tipo de conduta tem produzido os resultados que constituem o corpo do que denominamos criacionismo e que nos leva a entender a origem sobrenaturalista do universo e da vida.

A julgar por essas considerações, pode-se concluir que o criacionismo não só pode como deve ser ensinado nas aulas de ciências de todos os níveis do nosso sistema educacional -e não só nessas aulas, mas onde quer que incida o tema "origens". Não fazê-lo é sonegar aos alunos importantes conhecimentos científicos que nos dão uma clara visão da estrutura do universo e, de modo muito particular, realçam a importância de cada uma de suas partes nesse contexto.

Infelizmente, hoje, os setores acadêmicos encontram-se dominados pelos evolucionistas, que não permitem que os criacionistas adentrem as salas de aula e também os impedem de publicar os seus trabalhos em revistas científicas por eles controladas.

Em seu artigo "Criacionismo no Mackenzie" (Mais!, 30/11), Marcelo Leite cita o que ele considera provas indiscutíveis do evolucionismo. Seria ótimo se tivéssemos mais espaço neste trabalho para mostrar que tais provas não são sustentadas nem mesmo por cientistas evolucionistas e, portanto, não passam de mais um equívoco de sua parte. Na página http://abpc.impacto.org/folha.htm, vamos expandir este artigo com os complementos que aqui não couberam.

Na verdade, entre outros, dois fatos impulsionaram a teoria da evolução: um deles foi a questão ideológica, porque a visão das origens que emana do ateísmo é a evolucionista, e muitos evolucionistas são ateus ou simpatizantes do ateísmo. Isso fica claro nos escritos transparentes de Dawkins, mas também nos menos transparentes de outros autores em que se nota uma aversão à religião e conseqüente adesão ao evolucionismo.

O outro fato é o desconhecimento das bases da teoria das probabilidades. Tivessem algum conhecimento dessa parte da matemática, saberiam que não basta imaginar acontecimentos para que eles se tornem reais.

Para citar um único exemplo, as aves constroem seus ninhos e chocam seus ovos. Não os cucos, porém. Suas fêmeas não são acometidas daquele estado febril que lhes permitiria chocar seus ovos. Ela então leva um de seus ovos no bico até o ninho de uma chiadeira e, para não dar na vista, o substitui por um dos ovos que lá encontra, jogando o da chiadeira fora.

Esta, que de nada desconfia, se põe a chocar os ovos. Quando o pequeno cuco nasce, sendo um pássaro de porte maior, irá precisar de todo o alimento que seus pais postiços puderem obter. O filhote, então, logo em seus primeiros momentos de vida, inicia um movimento circular com o qual lança para fora ovos ou filhotes ali presentes, ficando só.

Agora, crer que essa estratégia de sobrevivência, tanto do cuco adulto quanto do cuco recém-nascido, pode ser produto das casualidades de um contexto naturalista é uma indicação de pouco conhecimento de matemática, em particular da teoria das probabilidades, de um mundo que é mesmo o dos contos de fadas, em que sapos viram príncipes e a teoria da evolução ganha contornos de realidade.

CHRISTIANO P. DA SILVA NETO , professor universitário, mestre em ciências pela Universidade de Londres (Inglaterra), é presidente da ABPC (Associação Brasileira de Pesquisa da Criação).
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