Os animais também tem a tal da alma imortal ?

Ratos têm capacidade de pensamento abstrato, diz estudo

da France Presse, em Chicago

Ratos também têm a capacidade de aprender novas regras e aplicá-las em diferentes situações, uma habilidade considerada, até então, uma prerrogativa da mente humana, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira (27).

E esses animais podem ir além: em artigo publicado em jornal científico britânico, pesquisadores da Universidade College London e a Universidade de Oxford afirmaram que os ratos também possuem a capacidade do pensamento abstrato.

Os cientistas fizeram três testes expondo os roedores a provas visuais, auditivas e combinaram os experimentos com comida --oferecida no final como recompensa.

Durante o primeiro teste, os ratos foram condicionados a terem uma reação de defesa, com o estímulo da luz e da escuridão, seguindo a lógica ABA, AAB ou BAA -- "A" representando a luz e "B" a escuridão.

O primeiro grupo de ratos sempre recebeu comida com a seqüência ABA, o segundo foi recompensado com a AAB, e o terceiro com a série BAA. Os ratos foram também testados com todas as seqüências, mas desta vez sem receberem comida no final. A experiência foi repetida e, depois de alguns dias, foram capazes de distinguir as séries e associaram qual era a lógica para receber a comida no final.

Na segunda experiência, os pesquisadores treinaram as cobaias a esperarem por comida usando sinais auditivos que seguiam a seqüência ABA. Depois, alteraram o sinal ao mudar a freqüência dos tons, mas mantiveram a mesma seqüência.

Mesmo com sinais desconhecidos, os ratos aparentaram esperar por comida quando ouviam tons baixos e altos seguidos da série ABA, devido à rápida maneira como os roedores iam checar seus comedouros.

Isso mostrou que os animais aparentemente distinguiram as seqüências que ouviam de acordo com o que haviam aprendido anteriormente.

Esperteza

"Baseados nas seqüências, eles sabiam quando receberiam a comida", disse Robin Murphy, professor de psicologia da Universidade College London e um dos autores da pesquisa. "As experiências mostram como os ratos conseguem abstrair informações complexas", diz.

Os pesquisadores repetiram o último teste com os sinais visuais, mas desta vez sem oferecer a comida. Os ratos, ainda assim, tiveram a mesma reação e responderam à seqüência que eles haviam anteriormente associado à comida.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u386416.shtml

O problema é que essa sua interpretação parte de um pressuposto que JAMAIS foi demonstrado--de que Salomão só pensava na situação do homem material, "debaixo do sol", sem levar em conta as "almas" depois que não ficam mais "debaixo do sol".

Só que o mesmo Salomão diz em Ecl. 3:19-21:

"Pois o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos brutos; uma e a mesma coisa lhes sucede; como morre um, assim morre o outro; todos têm o mesmo fôlego; e o homem não tem vantagem sobre os brutos; porque tudo é vaidade. Todos vão para um lugar; todos são pó, e todos ao pó tornarão. Quem sabe se o espírito dos filhos dos homens vai para cima, e se o espírito dos brutos desce para a terra?"

Ele fala da situação material do homem, como sendo essa mesma--igual a dos animais. E a "espiritual"? Pois a vida espiritual do homem tem que ver com a sua ligação com Deus, que lhe concederá reviver pela ressurreição dos mortos. Essa é a ênfase da Bíblia do Gênesis ao Apocalipse. Nada de dicotomia--corpo material/alma imortal.

Como não existe ensino de "alma imortal" na Bíblia, pois não há tal conceito nas páginas sagradas, o "debaixo do sol" não é usado em contraste com outra suposta dimensão de "almas" fora dessa posição na geografia universal. O "debaixo do sol" simplesmente significa, NESTA VIDA MATERIAL.

Agora, o mesmo Salomão explica que na morte, o homem volta ao pó, e o espírito [ruach, fôlego de vida] volta para Deus (Ecl. 12:7), assim como Davi descreveu a morte dos animais, quase que em linguagem idêntica, no Sal. 104:25-30:

"Eis também o vasto e espaçoso mar, no qual se movem seres inumeráveis, animais pequenos e grandes. Ali andam os navios, e o leviatã que formaste para nele folgar. Todos esperam de ti que lhes dês o sustento a seu tempo. Tu lho dás, e eles o recolhem; abres a tua mão, e eles se fartam de bens. Escondes o teu rosto, e ficam perturbados; se lhes tiras a respiração, morrem, e voltam para o seu pó. Envias o teu fôlego, e são criados; e assim renovas a face da terra".

Então, a linguagem tanto de Salomão quanto de Davi não tem nada, nada, nada a ver com uma suposta visão dicotômica, de um corpo material "debaixo do sol", e uma alma imortal, debaixo sabe-se lá do que. . .

E é importante lembrar que Ecl. 12:7 fala da morte de TODOS os homens, bons e maus, e o espírito de TODOS os homens é recolhido por Deus, que assim também faz com os peixes do mar, na linguagem de Davi.

Simplesmente não há espaço nas Escrituras para esse conceito pagão de imortalidade da alma, doutrina falsa que não aproxima ninguém de Jesus Cristo, e sim de conceitos do mais negro paganismo.

O fôlego de vida não é alma imortal, porque Salomão desmancha esse sofisma fácil, fácil, em Ecle. 3:19-21:

"Pois o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos brutos; uma e a mesma coisa lhes sucede; como morre um, assim morre o outro; todos têm o mesmo fôlego; e o homem não tem vantagem sobre os brutos; porque tudo é vaidade. Todos vão para um lugar; todos são pó, e todos ao pó tornarão. Quem sabe se o espírito dos filhos dos homens vai para cima, e se o espírito dos brutos desce para a terra?"

Não sabe resolver a primeira questão diante dessa clara passagem, além desta outra:

"Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Tanto o seu amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí em diante parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol. . . . Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças; porque no Seol, para onde tu vais, não há obra, nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma".

E ainda Salmo 6:5; 104:25-29; 115:17, 146:1-4. . .

E não soube responder a 2a. pergunta pois eu deixei BEM CLARO que queria evidências de almas deixando o corpo e indo para o céu, inferno, purgatório, SEM SER LINGUAGEM PARABÓLICA. Quero ver isso em passagens claras, didáticas, não em parábolas. Não soube como superar essa também.

E não superou as letras c, d, e tampouco porque "o inferno" que é lançado no lago de fogo é a SEPULTURA. Basta comparar diferentes versões, e isso é linguagem simbólica, pois literalmente não há como lançar a "sepultura" no fogo. O sentido é que a morte seria liqüidade. É a morte da morte, pois é a "segunda morte", a do lago de fogo.

Não há descrição alguma, mas nenhuma mesmo, de almas vindo de céu, inferno, purgatório para a ressurreição. O que lemos é que virão das SEPULTURAS, tanto que haverá um toque de trombeta e voz de Arcanjo para despertar "os que dormem". Aliás, isso gera uma perguntinha especial:

* Para quê tem que haver esse barulho todo para despertar os mortos (trombeta, voz do Arcanjo) se já vêm de seus respectivos destinos anterior à ressurreição bem despertos, na forma de "almas imortais"?

E não soube simplesmente resolver o que expusemos na pergunta--onde está escrito que o lago de fogo salta de sobre a superfície da Terra para prosseguir queimando noutro recanto do universo? Onde? Onde? Onde?

Após a descrição da "destruição dos homens ímpios" (2a. Ped. 3:7), nesse lago de fogo da SEGUNDA MORTE nada mais é descrito em termos do lago de fogo e do fim dos remidos. Para onde foi essa gente toda lançada no lago de fogo?

E como é que podem permanecer eternamente num fogo eterno, de domicílio desconhecido (para onde foi o lago de fogo?), com corpos que não são incorruptíveis, pois só os remidos terão esses corpos incorruptíveis (Fil. 3:20, 21; 1 Cor. 15:35-55)? E a lei da entropia?!

Primeiro devemos entender a etimologia do termo 'alma'. É um termo que deriva do latim anima, este refere-se ao princípio que dá movimento ao que é vivo, o que é animado ou o que faz mover. De anima, derivam diversas palavras tais como: animal (em latim, animalia), animador, ...

o artigo abaixo é muito equilibrado para esse primeiro momento.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Alma

Este outro de Voltaire deve ser lido com muita atenção.

http://ateus.net/ebooks/geral/voltaire_alma.pdf
http://ceticismoeciencia.com/ceticismo/a-alma/

O objetivo central deste artigo é examinar em que sentido Descartes está efetivamente comprometido com a tese forte de que, no caso dos animais não-humanos, não há sensação propriamente dita, mas apenas movimentos da matéria, e em que sentido os argumentos em favor dessa tese tornam problemática a tese, com a qual Descartes também se diz comprometido, de que todos os animais humanos têm sensações.

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-512X2004000200008&script=sci_arttext

"Porque o que sucede aos filhos dos homens sucede aos animais; o mesmo lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego de vida, e nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais; porque tudo é vaidade. Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó tornarão." Eclesiastes 3:18-21

Esse verso deixa claro que os homens e os animais 'têm o mesmo fôlego de vida'. Na criação, “formou o Senhor Deus o homem ['adam', hebraico] do pó da terra ['adamah', hebraico], e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou [e não, ganhou] a ser alma vivente”. Gênesis 2:7

Na Criação, Deus formou Adão do "pó da terra". Ele tinha um cérebro em sua cabeça pronto para pensar; sangue em suas veias pronto para correr. Então, Deus soprou em suas narinas o "fôlego de vida", e Adão se tornou "ser vivente" [em hebraico, 'alma vivente']. Note cuidadosamente que a Bíblia não diz que Adão recebeu uma alma; ao invés, diz que "o homem se tornou uma alma vivente". Quando Deus deu o fôlego de vida a Adão, a vida começou a fluir de Deus. A junção do corpo com o "fôlego de vida" tornou Adão "um ser vivente", "uma alma vivente". Por essa razão, poderíamos escrever a equação fundamental do ser humano da seguinte maneira:

"Pó da Terra" + "Fôlego de Vida" = "Alma Vivente"

Cada um de nós tem um corpo e uma mente racional. Enquanto continuarmos a respirar, seremos seres vivos, alma vivente.

Leia também:

http://dialogue.adventist.org/articles/06_3_ekkens_p.htm

Tal qual o homem, o qualitativo de "Ser Vivente", "Alma Vivente" ou simplesmente "Alma" (depende da versão em portigues) também é aplicado aos animais em:
Gn 1:20-21. 24. 30 / Gn 2:19 / Gn 9:10. 12. 15-16 / Lv 11:10. 46 / Lv 24:18 / Nm 31:28 / Jó 41:21 / Ez 47:9 ...

Se as emoções são transmitidas pela alma ao cerebro, a unica fonte das emoções é a alma. Se essas não chegam ao cerebro por falha de transmissão o cerebro fica sem essas emoções da alma. Então de onde vieram as novas emoções adquiridas por Cage apos o acidente ?

Não há possibilidade de novas emoções serem produto de defeito de transmissão pois a unica fonte é a alma. Se você estiver correto, Cage sem as emoções da alma teria se tornado um ser sem emoções, pois elas não chegariam a ele.

Conclusão parcial:

Segundo sua teoria, defeito de transmissão do cerebro resultaria ausência de emoção, nunca poderia gerar novas emoções.