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 Evolução humana chegou ao ápice, diz geneticista

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Ronaldo
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Evolução humana chegou ao ápice, diz geneticista Empty
MensagemAssunto: Evolução humana chegou ao ápice, diz geneticista   Evolução humana chegou ao ápice, diz geneticista Empty7/1/2009, 5:19 pm

Evolução humana chegou ao ápice, diz geneticista

Com os avanços da medicina e tecnologia, não apenas os mais fortes sobrevivem
Um professor da Universidade de Londres afirmou que a humanidade chegou ao fim de sua evolução.
O geneticista Steve Jones, em uma conferência chamada "O Fim da Evolução Humana", argumentou que, devido aos avanços da tecnologia e da medicina, já não são apenas os mais fortes que passarão seus genes para a geração seguinte.

Ele sugeriu que o tipo de homens que encontramos no mundo hoje é o único que haverá - porque os seres humanos não ficarão mais fortes ou inteligentes ou saudáveis.

"Acho que todos estamos de acordo com o fato de a evolução ter funcionado de forma adequada para o ser humano no passado", afirmou o cientista à BBC.

Evolução e passado

"Um dos exemplos está nas razões que permitiram que o homem negro vivesse na África e o branco pudesse viver na Europa."

"O homem branco perdeu o pigmento de melanina da pele, absorvendo mais radiação solar e produzindo mais vitamina D, permitindo que seus filhos crescessem mais saudáveis."

"Este é apenas um exemplo, há vários outros. Ao compreender como foi a evolução no passado, podemos deduzir como será no futuro", afirmou.

Segundo o cientista, para que exista evolução são necessários três fatores: seleção natural, mutação e mudanças aleatórias.

O cientista acredita que os humanos reduziram de forma inesperada nossas taxas de mutação devido às mudanças de nossos padrões reprodutivos.


Para Charles Darwin a evolução é um processo de seleção natural ou sobrevivência do mais forte
Estes padrões reprodutivos incluem mudanças sociais como os padrões de casais e os mecanismos anticoncepcionais. As substâncias químicas e a poluição também alteraram a genética humana.

Mas, o fator mais importante que alterou as mutações é a redução do número de homens mais velhos que têm filhos.

Mutações

Diferente das mulheres que, com o avanço da idade produzem menos óvulos, os homens nunca deixam de produzir espermatozóides.

Quando o homem chega aos 29 anos, em média a idade de procriação masculina ocidental, ele já copiou e repassou 300 vezes o espermatozóide original que o criou (e que foi passado por seu pai). Em um homem de 50 anos, isto já ocorreu mil vezes.

Cada vez que o espermatozóide é copiado e repassado, ocorrem divisões celulares, cada uma com possibilidades de mutação, e talvez de erros.

Desta forma, com menos pais em idade avançada existem menos possibilidades de passar para a geração seguinte mutações ou defeitos aleatórios.

Sem seleção

"Outro fator (a ser levado em conta) é a diminuição da seleção natural", afirmou Jones.

"Na antiguidade a metade das crianças que nasciam na Inglaterra morria antes de chegar aos 21 anos e estas mortes eram a base da seleção natural."

"Hoje, em grande parte do mundo desenvolvido, 98% destas crianças sobrevivem, chegam aos 21 anos, quase não existem diferenças entre os que morrem e entre os que sobrevivem antes de se reproduzirem", acrescentou o cientista.

Segundo o cientista também foi reduzida a quantidade de mudanças aleatórias na raça humana.

"Atualmente os humanos são 10 mil vezes mais comuns do que deveríamos ser, tendo como base as regras do reino animal. E isto se deve à agricultura."

"No mundo todo, todas as populações estão cada vez mais ligadas e as possibilidades de mudanças aleatórias estão diminuindo", afirmou Jones.

De acordo com o geneticista, "estamos nos misturando em uma espécie de massa global e o futuro não será branco e negro, será cor de café".

"Acredito que vão ocorrer mudanças, mas nossas mudanças não serão físicas, serão mentais", afirmou Jones.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/10/081008_evolucaofimfn.shtml
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